Havíamos chegado em Visconde de Mauá através da antiga estrada de Lidce, saindo de Angra dos Reis. A Subida da serra foi preocupante por uma esquisita falta de força no fusca, fazendo muitas vezes necessário o uso da segunda marcha… foi em uma parada no acostamento, quase no final da serra que,  que descobri que apenas  3 cabos de vela estavam devidamente conectados. Depois desse reparo seguimos confiantes até Mauá, onde depois de alguns dias começaria a viagem até Posse, Petropolis.

Mesmo depois de pesquisar muito os possiveis caminhos, a ideia principal era buscar estardas de terra e paisagens interessantes. Aproximadamente 290km em um Fusca 1973 e nosso unico objetivo era chegar no mesmo dia ao ponto final.

Já na saida de Mauá sentido MG nos deparamos com a Pedra Selada

A sequencia foi, em sua grande maioria, estradas de terra bem desertas, fazendas,  animais soltos e muita poeira…

 

Ja perto da região de Ipiabas, Valenca, Conservatória as estradas de asfalto prevaleceram, mas ainda sim com um fluxo de carros bem reduzido. Um trajeto agradável com pequenas cidades no caminho.

 

Foto: Clara Maia

Embora ainda nao tenha conseguido traçar exatamente o caminho que fizemos – e acho que isso fez a viagem ser mais interessante. Imprevistos tivemos poucos.. alguns KM a mais percorridos em caminhos errados pelas estradas de terra da RJ 147 e Rj 151… Ambas “caminhos”apresentam chão de terra com bastante cascalho, longas entradas de fazendas nos faziam errar o caminho e as vezes acabar em um portão fechado. Uma bobina que estava esquentando demais – sem culpa dele.. era janeiro e o calor dentro do carro com 2 passageiros e 2 cachorros ja era intenso –  nos fazia ter que resfria-la,  quando o carro precisava ser desligado em alguma parada.

Esse é o caminho aproximado que foi percorrido em aproximadamente 10h

 

Cameras usadas: Uma recém adquirida Gopro e a Lumix LX7